Thursday, December 10, 2009

Pausa

Pausa para pensar no final do ano!
Pausa para deixar aflorar toda saudade q sinto dos meus amados!
Pausa para me animar em sair do Frio!
Pausa para deixar vir à tona toda minha paixão pelo Rio de Janeiro!
Pausa para pensar no verão, no sol, no mar...
Pausa para sentir a alegria de festejar o Natal!
Pausa para planejar minha overdose de Brasil!
Pausa para pensar em feijoada, churrasco, salpicão, cozido, tapioca, cuscuz, queijo coalho e milho verde!
Pausa para pensar nos farelos do biscoito Globo!!!
Pausa para antecipar o gosto do suco de cajá!
Pausa para preparar meus olhos pro Pão de açúcar, Cristo, Lagoa, Pedra da Gávea...
Pausa para deixar o corpo se aquecer ao som do samba...
Pausa para descansar a mente ao som de uma bossa...

Pausa para deixar minha alma cantar....



É amigos, já vejo meu Rio de Janeiro...

Monday, November 30, 2009

O indeciso: não sei se caso ou compro uma bicicleta...


O indeciso- tipo 1: O que quer estar com vc… mas talvez não como namorado ou não agora... no entanto, não se resolve. O indeciso, depois do primeiro encontro, sabe q gostou de você, ele liga... não tem pq não ligar... o problema não tá aí, o problema se encontra no progredir da relação. Ele dá todos os sinais de que quer estar junto, q gosta de vc, que curte sua companhia, faz mil planos... e quer que você acompanhe no mesmo rítmo. E você vai, e acompanha, se anima... se empolga, faz planos, pensa: quem sabe isso não vai dar certo?! Resolve investir. O problema é que alegria de pobre dura pouco. Passa 3-4 meses, qdo o relacionamento começa a carecer de um upgrade, de mudar do status de “ficante” para o status de “namorado”... o indeciso fica tenso. A partir daí surgem 2 categorias de indecisos: 1) os que são indecisos e querem tomar a decisão por conta própria; e 2) Os que são indecisos e estão esperando por você pra dar um jeito na vida deles.

Nesse caso, vamos focar no tipo 1.

Ele: “calma... vc não acha que é muito cedo pra falar nisso?! A gente tá se conhecendo ainda...”
Vc: “se conhecendo?! Como assim? Vc falou q queria q eu te acompanhasse pro casamento da sua irmã no meio do ano q vem... esqueceu?! não tô entendendo...”
Ele: “sim sim... mas ano q vem tá longe... vc ainda nem conheceu minha irmã... só acho q a gente poderia ir com calma... não sei se to pronto prum relacionamento sério.”
Vc: “tá... então vc prefere q a gente comece a sair com outras pessoas?!”
Ele: “não, calma!!! Não é bem assim! Tô só falando q a gente deveria ir com calma... esperar mais um pouco pra ver se dá certo... te considero uma amiga muito querida, não queria q terminasse nossa amizade por escolhas precipitadas (desculpa esfarrapada).”
Vc, “compreensiva” e apaixonada, diz: “ entendo... te considero muito amigo tb... vamos com calma... não tem pressa.”

Passa 1 mês, vc nesse período avalia bem sua relação... vê que é isso mesmo que quer... um namoro sério...

Ele, no entanto, nesse período tá pensando: pô, ela é legal... mas fulaninha tb é... e sicraninha tb é... se eu começar a namorar... complica, né?! Não dá ter pra todas se tiver namorando... preciso explorar as possibilidades.....
Ou então ele pensa: pô, gosto dela... mas não quero namorar. Se começar a namorar agora, não tenho como enrolar muito tempo... 2 anos ela quer casar... e eu não tô pronto pra isso... tenho muita coisa pra fazer ainda... meus planos não inclui casamento no presente momento... não dá.... infelizmente, não é a hora.

Ou.. eh a mistura das duas desculpas. Resumindo: não quer um relacionamento sério.

Passa um mês... volta o papo, vc fala: eu quero algo sério! Ele fala: não vai rolar... mas, por mim pode ficar do jeito q tá.

vc fala: não dá...
ele fala: pq não?!
Vc: pq pra ficar do jeito q tá, tem q ser namoro, quero apresentar a minha família... meus pais... fazer planos...
Ele: mas pq envolver a família?!?!!?!

Papo vai, papo vem… resolvem dar um tempo… Vc na esperança de que ele se dê conta q vc é o amor da vida dele...e volte já pronto pra te pedir em casamento. Ele, sem esperança de namoro... mas na esperança de que vc se dê conta de que ele é o amor da sua vida e q vc vai aceitar esperar até ele se resolver.

Nenhuma das duas coisas acontece. Passam meses... vira e mexe se encontram... ficam... fazem juras de amor, perguntam pq não ficaram juntos desde o começo?! Mas termina a noite, se lembram do real motivo do término...

Ele aparece e desaparece e vc, tola, na expectativa.

Mas... chega uma hora q cansa... sempre cansa. E num acesso de frustração vc fala: chega! Não é palhaça pra ficar esperando o bonito se resolver. Tem seu momento: “se vc não quer, tem quem queira”. Aproveita a oportunidade e resolve seguir em frente e deixar o passado ser passado.

Ele, por outro lado, não entende a mudança. Quer q tudo volte a ser como antes, pq pra ele tava tudo indo muito bem!!!! Ele pergunta: “tá com raiva?! Fiz alguma coisa?!” Vc responde: “não... tá tudo ótimo! Só acho q você tem razão... não tá na nossa época de namorar mesmo... e acho q preciso aproveitar! Você tb! Somos melhor como amigos mesmo...” Ele fala q entende... O q geralmente deixa qq mulher P da vida... Qdo fala q entende é pq realmente não tem interesse e não quer nem discutir a respeito.
Entao vocês concordam em serem amigos... mas sempre q se encontram, Ele não quer agir como amigo, pq afinal é indeciso e ainda nao resolveu o q quer com vc...

Nesse caso você tem duas opções: sucumbe ao desejo da carne e fica no status “friends with benefits” ou fala: “meu amigo... ou vai ou racha (para não usar uma expressão mais chula), figurinha repetida não completa álbum. Se o status de amigo não tá funcionando, nem se abale... nos encontramos na próxima vida... passar bem!”.

Infelizmente falar a segunda alternativa não é facil... pq se você tá se sentindo indecisa... é sinal de q algo de bom ele tem. A questão é: você está disposta a pausar sua vida pra poder esperar uma decisão que pode nem ser favorável?! Te digo... poucos são tamanhamente apaixonados ou possuem tão pouco amor próprio.

Os indecisos tipo 1 se apaixonam por todos os tipos, mas geralmente são as apegadinhas que ficam na ladainha do vai e vem.

Saturday, November 21, 2009

O "todo sisi" = EU ME AMO!


“Todo sisi”: O que até tem algumas boas qualidades, mas age como se fosse a última coca-cola (no meu caso, diet), gelada, do deserto. Ele é todo se... se querendo! Entenda bem... ele não precisa ser lindo, nem super inteligente... nem super charmoso... mas ele se acha! O fato é que muitas vezes ele vai ser uma dessas coisas... tenho de convir... mas não chega a ser um aglomerado de coisas que realmente justifique ele se achar o tal.

O “todo sisi” pode até te ligar logo depois do primeiro encontro. Afinal, ele “sabe” (ou pensa que sabe) q foi bom e q vai ter repeteco. Ele pode também te ligar só 1 semana depois (ou mais), pq “sabe” q vc gamou e tá esperando. Qdo te liga, se identifica pelo primeiro nome, como se a partir do momento em que você o conheceu, ele é o único André (nome fictício) da sua vida. O pior, é que ele pode não ser o único André da sua vida... mas com tamanha atitude... possivelmente vc saberá q é ele no telefone.

O “todo sisi” fala com autoconfiança. Visto que ELE se deu o trabalho de ligar, o fato de vocês se encontrarem novamente é certo, a questão é resolver a data. Ele resolve o local, a hora... e possivelmente também vai resolver o que você vai beber, pelo menos 1 vez na noite. O papo geralmente não é profundo, nem filosófico... gira em torno de brincadeiras ou de histórias a respeito de si mesmo. Qdo perguntas são feitas, geralmente são retóricas. Resistência da sua parte a qualquer coisa feita ou dita pelo “todo sisi” gera irritação. “Como vc não concorda? Tá se fazendo de difícil, só pode.” Ele não sabe lidar com um não. Ou fica ofendido, ou insiste (acha que vc ainda não entendeu q ele é a 8ª maravilha do mundo).

Ele não é uma pessoa que fica em cima. Aparece qdo der na telha, pq tá seguro q vc está sempre a espera, por isso se surpreende qdo a pessoa a terminar o relacionamento é você e não ele. “Como assim?! Mas você me ama!” Nunca a culpa é dele. Sempre a culpa é repassada, afinal não é possível q ele tenha errado. E caso tenha errado, sempre leva na brincadeira... “acontece”, dificilmente pede desculpas. Para estar com ele ou ela, vc precisa assumir seu papel de eterna gratidão, afinal vc sabe q não é digno de tanto! Qdo o relacionamento termina, o “todo sisi” raramente volta atrás. E se você for atrás, ainda ouve um: eu entendo q vc me ama... quem não amaria?! Mas... é tarde demais... a fila andou... Agora, se vc esperar um pouco... pode ser q consiga um lugarzinho pra vc... fica ali, sentadinha esperando q daqui a pouco te chamo.

São pessoas atraentes, autoconfiança gera atração... no entanto, demasiada autoconfiança gera irritação. Geralmente não se apegam, relacionamentos aparentam ser acordos mais q relacionamentos. Os “todo sisi” ou se atraem por pessoas que assumem o papel de coadjuvante, ou por pessoas que tb são “toda sisi”, ambos se acham dignos!

Friday, November 20, 2009

O apegadinho...


Resolvi comecar uma categorização dos tipos de homens e mulheres existentes nesse mundo. Sim, serei extremamente genérica e possívelmente tendenciosa, visto que minhas categorias são frutos de experiências, minhas experiências, e nada mais. Que fique claro que não existe embasamento científico. Essas categorias foram criadas pela minha pessoa e aviso logo q são passivas de erro e generalizações abrangentes. Algumas pessoas caem dentro de várias categorias, não tem problema... a questão é que sempre tem uma q se sobressai. :)
Então leia os posts q vao seguir com a mente aberta... encarando como uma brincadeira. Que fique claro q não estou passando julgamento, visto q eu mesma sou passiva de classificação. Minha categorização começou como fruto de conversa com amigas, como uma forma de conversar sobre relacionamentos vividos. Existem vários tipos... mas hoje começo pela definição do "apegadinho".

Apegadinho:
O que sempre manda msg ou email depois do primeiro encontro para agradecer. O apegadinho não liga, não tem coragem de ligar... tem medo de não ser correspondido. Age como se sair com ele fosse favor... Fala que sente saudades, que sentiu sua falta... mesmo vocês tendo se conhecido há dois dias. Gosta de filosofia barata e papo profundo. É fã de letras de músicas e manda ou recita trechos, sempre os mais apaixonados ou os mais “profundos”, e o pior... sempre pergunta se gostou. Gosta de debater assuntos batidos, só pra se fazer de inteligente. É apegado e deslumbrado, basta dar um pouco de margem que gama depois do primeiro encontro... já faz mil planos. Apegadinhos, apesar de inseguros, são impulsivos. Gostam de gestos grandes e dramáticos... acham q vão conquistar. Mudam seus gostos de acordo com a pessoa com quem está saindo. Se a pessoa gosta de ler, o apegadinho passa ler... se gosta de exercício, o apegadinho se matricula na academia no dia seguinte. O apegadinho tem de dois tipos: o eufórico (feliz demais) e o depressivo (ninguém me ama, ninguém me quer). Dentre os dois tipos, o eufórico é o mais recomendado.


Apegadinhos se apaixonam com facilidade... por isso o nome apegadinho. Em duas semanas já passam a achar q vc é o amor da vida deles, e não se inibem em falar. O problema é q se você não corresponde, ficam chateados e frustrados. Apegadinhos têm altas tendências ciumentas e exclusivistas, e não importa com quem. O problema é que geralmente não sabem conversar a respeito, descem logo o barraco. Apelam. Não existe negociação, a voz da razão passa longe. Qdo o relacionamento termina, após o término, o apegadinho fica no pé. Liga, tenta negociar... não entende que o final é realmente “o final”. Faz drama, apela e insiste. No homem, o apegadinho fica sempre rondando... Esperando a oportunidade para reaparecer. Na mulher, as apegadinhas não aceitam o final do relacionamento, agem como se fosse apenas uma briga. A apegadinha se torna a histérica, relação de amor e ódio. Tem horas que é apaixonada, tem horas que quer a morte – nesse caso, é melhor internar (brincadeirinha... ou não). No geral não são más pessoas... apenas descontroladas e apegadas... lhes falta um pouco de amor-próprio. Mas o engraçado é que apegadinhos não se apaixonam por apegadinhos, se irritam com o grude da outra pessoa. Geralmente se apaixonam por pessoas seguras, práticas... seu oposto.



vai me dizer que vc não conhece pelo menos 1 assim?!?!?!!?

Wednesday, November 18, 2009

A saga do cabo....

Tem dias que me pego fazendo coisa q não é minha responsabilidade, mas q por alguma razão caiu diretamente no meu colo.
No laboratório em que trabalho, além dos computadores, mil testes, dados, etc., temos também uma “televisão” e um vídeo, para poder passar vídeos de treinamento para os alunos. (Sim, tudo ainda é em VHS! :S Não me pergunte pq... só sei que é assim.) Enfim...Não lembro exatamente qdo foi que o vídeo quebrou, mas quebrou! No entanto, como o projeto em que estávamos trabalhando tinha terminado, nunca nos estressamos de comprar outro.
Outro adendo é que tenho uma orientadora perfeccionista, no entanto totalmente inapta para assuntos tecnológicos. Ou seja, ela não sabe fazer, mas se acha no direito de mandar em quem “sabe” ou pelo menos se disponibiliza pra fazer.
Enfim... 1 mês atrás, compramos um vídeo novo. Tentamos conectar tudo para mostrar um vídeo pros alunos, mas a dita “televisão” é tão antiga q os cabos não conectavam. Falei: “tinha uma televisão antiga na minha casa também e eu tive o mesmo problema... a gente só precisa de um adaptador. Eu tenho o adaptador em casa e trago pra ver se é isso mesmo”. – primeiro e maior erro!
Trouxe o adaptador para tentar... e o adaptador não conectava na “televisão”. Conectava no vídeo, mas não na televisão. Voltei pra casa, peguei outros cabos... nada! Nada do q eu tinha conectava com a televisão. Achei estranho. Fui conversar com minha orientadora e falei: “olha... não sei q televisão é essa q vc comprou, mas nada conecta com ela...” Ela, como se tivesse falando a coisa mais óbvia da face terra, me fala: “Aline, por favor... não é uma televisão, é um monitor. Ou vc acha q eu ia comprar uma televisão pra colocar no laboratório?!” Eu, muito educada, falei: “qdo vc se refere ao dito monitor como “televisão”, acredito nas suas palavras e penso q é televisão, mas que seja... nada tá funcionando... acho q precisamos comprar outro tipo de cabo”. – segundo erro!
Ela responde: “vai na loja e pergunta qual o cabo adequado para conectar o monitor ao vídeo. Mas não se esqueça q temos a reunião amanha...- ou seja- resolva isso hoje.” Então, vou eu a loja no outro dia de manha, a reunião era meio dia. Chego lá e explico meu problema pro rapaz , Joe. Falo do monitor que parece uma televisão, do VHS, do adaptador, e pergunto: “q cabo resolve meu problema?” Joe responde: “Ah... esse daqui! Com certeza esse resolve.” Eu olho pro cabo... lembro do monitor... não vai resolver. Falo pra ele: “não vai funcionar”.
Ele responde: mas pra conectar a televisão ao VHS tem q ser esse cabo.
Eu: mas não é televisão. É um monitor! E ele não tem entrada para esse tipo de cabo.
Ele: e como são as entradas?

Tentei descrever mas não fui bem sucedida... Joe insistiu com os cabos q tinha me falado... falei: “vou levar... mas não acho q vai funcionar.” Ele falou: “vai... tenta... e se não funcionar, me liga de lá e descreve como são as entradas e eu te ajudo.” – me deu o cartão e lá vou eu.

Cheguei na faculdade, óbvioooooooooo que os cabos não funcionaram. Liguei pro meu novo amigo Joe, reclamei q não funcionaram e descrevi as entradas no Monitor. Ele falou: “já sei! Traz esse cabo de volta e vamos tentar outro.”

Voltei pra loja, troquei os cabos... olhei e achei q não ia funcionar. Falei pro Joe: “não acho que esse vai funcionar.” Ele: “vai sim!”... já irritada... levei o cabo e óbviooooooooooooo que os cabos não funcionaram! Dessa vez fui mais inteligente. Peguei meu celular e tirei uma foto das entradas do monitor! Voltei pra loja... Joe, a essa altura, já tá fazendo festa toda vez que entro na loja! “you’re back!!!!! I hope it’s because you missed me and not because it didn’t work”. Eu, por outro lado, não me sinto tão festeira. Respondo: “no… it just didn’t work. Mas agora acho q vc vai conseguir me ajudar, tirei uma foto das entradas do monitor.” Por cima do balcão da loja, olhamos a foto q eu tinha tirado. Ele reclamou q tava muito pequena, dei zoom... ele olhou de novo e falou: “tem várias entradas diferentes, não temos cabos para maioria... masssssssss, temos um cabo que vai funcionar, com certeza!!!” Animei! Perguntei de novo, só pra garantir: “certeza Joe?!” Ele: “Certeza!!!!” Troquei o cabo de novo e levei embora, satisfeita!

Cheguei no laboratório, conectei a televisão, o adaptador e o vídeo...TUDO CONECTAVA!!!! Pus fé!!!! Vai funcionar!!!!

Liguei o monitor, coloquei um vídeo pra rodar e....

TCHAN TCHAN TCHANNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN

Não funcionou. Apareceu a imagem, em preto e branco... e sem som.

Tentei conectar de outras formas, ligar e desligar... td possível. Nada funcionou.

Esgotei. Dei um jeito de mostrar o vídeo pros alunos em outra sala e, a essa altura, decidi que resolvo o pepino do vídeo outro dia. Enquanto isso... na sala da justiça... já liguei pro Joe reclamando e falando q me aguardasse pq ia devolver o cabo hoje mesmo e que não... não estava voltando para vê-lo!

Wednesday, November 4, 2009

Do que gosto?

Tem dias que são tão difíceis... q tanta coisa acontece... que paro pra tentar me lembrar pq estou onde estou. E tem dias que são tão cheios de desagrados... de desgostos... que paro pra tentar me lembrar daquilo que gosto... de coisas que me alegram...

hoje foi assim.

Resolvi fazer uma lista...

Gosto de gargalhadas soltas, risos incontidos, amizades verdadeiras, palavras sinceras...
Gosto de férias, praia, pôr-do-sol, calor, biscoito globo, e papo sem pretensão...
Gosto de perguntas intrigantes, ignorância genuína, deduções embasadas e respostas elaboradas...
Gosto de comprar livros, ler livros, indicar livros e relatar livros...
Gosto de contar histórias ou estórias...
Gosto do elemento surpresa, do inesperado... do email no meio do dia, do funk no meio da minha pasta da jazz, da msg de texto no meio da noite, do dinheiro no bolso do casaco, de falar com vc hoje... mesmo passando meses sem ter notícias, do comentário sagaz de uma criança de 4 anos, do abraço que nem sabia q precisava...
Gosto de ter perto os que mais amo, de abraçar, beijar e falar: tanta saudade...
Gosto de português bem redigido, com todas as pontuações necessárias...
Gosto de sentir fortes emoções... um drama de vez em quando faz bem...
Gosto das diferenças, pq são elas que me fazem perceber quem sou...
Gosto de viajar, de me perder em meio ao desconhecido e voltar cheia de histórias pra contar...
Gosto de cantar a todo pulmão, de ser egoísta com o microfone do karaokê, de inventar letras ou músicas qdo me falha a memória, e de usar trechos de músicas pra poder explicar melhor o q quero dizer...
Gosto de desprender, de quebrar minhas barreiras e vislumbrar as possibilidades que existem...
Gosto das possibilidades
Gosto de dançar sem me preocupar com quem ta olhando, gosto de cantar a música enquanto danço e se a música for com emoção... não me inibo, canto e danço com emoção...
Gosto de fotografar... da idéia de registrar um momento pra sempre...
Gosto de ter respostas... e qdo não tenho... gosto do www.google.com
Gosto de ouvir o hino nacional... me traz à memória “pátria minha” (poema de Vinícius de Moraes, se nunca leu, leia!)
Gosto de samba, de forró, de feijoada e de tapioca, de Ipanema e da Praia do futuro...do melhor do Rio de Janeiro, e do mais genuíno do meu nordeste....
Gosto de músicas que me fazem cantar... Gosto de músicas que me fazem dançar...
Gosto de músicas que me fazem lembrar.
Gosto de andar sem rumo... e em meio às minhas andanças, gosto de me achar...
Gosto de noites de inverno, qdo o céu fica limpo e as estrelas parecem brilhar mais forte
Gosto do nascer do sol no verão, qdo o céu fica rosa e as plantas molhadas do orvalho...
Gosto das primeiras horas depois que pára de nevar... qdo parece q o tempo pára, e tudo fica quieto...
Gosto do silêncio...
Gosto das noites nas dunas, qdo a luz da lua reflete na areia branca e tudo fica iluminado...
Gosto do cheiro de chuva...
Gosto de abraços que fazem descansar...
Gosto qdo sinto q posso confiar...
Gosto de andar em montanha russa, levantar meus braços e desprender...
Gosto de bolo de tâmaras, mas só o q é feito pela minha mãe...
Gosto de achar q tudo vai dar certo... e gosto da expectativa de que o melhor ainda está por vir...
Gosto de chegar em casa, sentar em frente ao piano e tocar, como se ninguém tivesse ouvindo...
Gosto de escorregar meus dedos pelas teclas de marfim...
Gosto do natal... de tudo que ele representa e por poder celebrar com pessoas que pensam e amam de igual forma....


Enfim.... gosto de gostar de tanta coisa... pq, vou confessar, “não gostar” dá muito mais trabalho.

Monday, November 2, 2009

Não subestime o poder de uma grande história...

Vi essa propaganda e achei o máximo! Sou ávida defensora de histórias bem narradas, com muita emoção e suspense! ;) Afinal, todos sabem que é o elemento surpresa q prende e deixa o ouvinte interessado.

http://www.youtube.com/watch?v=Gd3dIXXLcdE

Monday, October 19, 2009

Abaixo os docinhos de queijo!

Sinto dentro de mim uma revolta!!!! Vejo minhas amigas planejando os casamentos e indo a degustações... e agora deram pra excluir as coxinhas, risolis, bolinha de queijos e pasteis do cardápio!!!! Desde quando festa no Brasil acontece sem pelo menos um salgadinho frito?!??!?! Qdo q isso começou a acontecer?!??!?! Será que dentre os 4 anos q estou morando fora os parâmetros de uma boa festa mudaram tanto assim?!??!?!

Agora as festas são cheias de patês, carpaccios, petit bla bla bla, fulaninho au jour, sicraninho à moda oriental, crep au demí bla bla bla.... nomes que desconheço! Sabores q não me são familiar! E honestamente... td é tão “phynno”, q vivo uma melancolia por épocas de ficar limpando a mão na barra da toalha da mesa. Tempos áureos. Época boa, qdo as festas era regadas a coxinhas... e a alegria de achar um pedacinho de azeitona ali no meio... perdido... solitário... Qdo os docinhos ainda eram sempre os mesmos: beijinho, casadinho, brigadeiro e cajuzinho. Ah.... a alegria da consistência.... de saber o q está a sua espera....

Agora... td mudou. Vivo na incerteza. Vou às festas e sempre existe o elemento surpresa: é bonito, mas tem gosto de q?! Vc olha... parece com um beijinho... vc pensa: não tem erro, vou partir pra dentro! Pega logo 3, volta pra mesa e enfia logo um na boca... No primeiro movimento de mastigação, já cospe pra fora... um gosto azedo, travou tudo na sua boca... não tem coca-cola q dilua o gosto!!!! Parte pra fanta laranja... fanta laranja dilui qualquer gosto.... aos poucos suas papilas gustativas voltam ao estado neutro... vc consegue voltar a si.... começa a refletir.... finalmente: QUEM INVENTOU DE COLOCAR QUEIJO NUM DOCINHO?!??!?! Ainda por cima parmesão!!!! Não é nem um romeu e julieta... é um doce com leite e queijo parmesão e açúcar! Quem inventou essa receita?!??!?! E o pior... Quem encomendou esses docinhos?!??!?! Deveriam denunciar esses seres ao centro de culinária brasileira! Não sei se existe, mas se não existe, deveriam fundar um, pra podermos denunciar essas atrocidades!

A melhor parte da festa está sendo estraga em prol da necessidade brasileira de internacionalizar! Não minha gente, entenda.... veja bem.... vamos negociar essa parada, não pode ser assim. A gente internacionaliza qdo viajar pra fora, qdo for para um restaurante francês, ou na época da copa e olimpíadas pra poder acomodar toda a galera q vem de fora. Mas nos nossos casamentos, matemos nossa essência, né?!??!?! O fato é que td mundo acha bonito... beeeeeeeem chique... Mas sejamos sinceros, eu sou a primeira a cuspir fora ou deixar na mesa o docinho de damasco ou o carpaccio de salmão q tem gosto de maresia.

A única festa q ainda se mantém imaculada é festa de criança. Essa ainda não foi corrompida pela necessidade de internacionalizar, e vamos ver se pelo menos essazinha nós mantemos intacta... os casamentos não têm jeito, eu já abri mão. E nem adianta fazer cara feia... fingir q nao me entende... Nem me venha com hipocrisia falando q acha bom os docinhos bizarros com queijo, damasco e frutas cristalizadas q estão sendo lançados por esse Brasil a fora... pq todos nós sabemos q a única vez q pedimos pra trazer comida de volta de festa... são os docinhos do aniversário de 1 ano da fulaninha! Fala sério, quem nunca se alegrou com um prato ou um copo cheio de beijinhos, casadinhos, brigadeiros e eventuais cajuzinhos?! --- Eis q começo aqui um movimento em prol dos salgadinhos e docinhos tradicionais! Sigam-me os bons! Abaixo os docinhos de queijos! (cruuuuzis)

Tuesday, October 13, 2009

Sinto, logo expresso.

Pq será que as pessoas falam coisas q não sentem? Pq será q “eu te amo” virou sinônimo de “te quero bem”, ou “gosto de você” virou sinônimo de “te acho tolerável”? Expressões de afeto carregam com elas sentindo, não diria sentido único, mas elas carregam sentido forte. A partir do momento q misturamos os sentidos das expressões elas começam a perder o seu valor. Falar “eu te amo” qdo não ama, não somente ilude a pessoa que está ouvindo, como descredita toda sinceridade da expressão.

Entendo perfeitamente q existem tipos diferentes de amor, mas clareza em expressar o tipo de amor também se faz necessário. Falar “eu te amo” para um amigo exige q todas suas outras atitudes sejam condizentes com o seu “status” de amigo, caso não seja... a expressão fica ambígua e pode rolar um ruído, desentendimento, na comunicação.

Te digo... isso me deixa bem confusa... pq será que é tão difícil achar coerência entre o que sentimos e o q expressamos? Será que não entendemos o real sentido das expressões e por isso trocamos? Ou será que estamos no hábito de falar não o q sentimos, e sim o q o outro quer ouvir?! Seja qual for a resposta, a conseqüência é que vivemos hoje num mundo de expressões forjadas. Os sentimentos, acredito q são autênticos (seja qual for) mas, infelizmente, não são eles que geralmente expressamos. Expressamos algo diferente, expressamos o q o outro quer ouvir para se sentir bem quisto, expressamos o q o outro quer ouvir para nos sentirmos bem quistos, expressamos para manipular afeto, sentimento, ações. Expressamos, muitas vezes, para não nos sentirmos sós, para garantir o carinho alheio.

Se usássemos as expressões de afeto erroneamente por pura ignorância, por falta de entendimento... creio q consideraria um erro perdoável. Ignorância é sempre perdoável. Ignorância também pode ser remediada. Basta ensinar o certo e pronto, o erro não mais incorrerá. No entanto, creio que na maioria dos casos o erro da troca de expressão não é por ignorância, e sim por insegurança. Medo de rejeição, medo de ficar só... “se te dou afeto, você se sente compelido a demonstrar afeto em retorno”. – aviso logo, isso funciona. Mas... isso também faz com que o afeto demonstrado seja passageiro e sem fundamento. Sem base em que possa crescer e fluir. Se falo que “amo” pelo simples fato de sentir carinho, amo muitos, isso não significa q vou investir em todos. Mas, se falo que “amo”, pq dentro de mim não existe palavras pra expressar o borbulho de emoções, afeto, vontade de estar junto, o entedimento que nem tudo é perfeito, mas ainda assim quero investir.... o sentimento é único. É expressado não para apaziguar o sentimento do outro, mas pela incontinência das minhas próprias emoções. Nesse caso, o investimento é certo. A sinceridade, autêntica. A expressão é equivalente à emoção.

Quero q fique claro q sou culpada também de expressar o que não sinto. Tento sempre remediar, mas às vezes caio no erro. No entanto, com relação a amor... há anos vivo pela regra de que não falo que “amo” a não ser que não exista nenhuma outra palavra no dicionário que possa expressar o q estou sentindo. Posso demorar meses até falar pela primeira vez... mas qdo falar, pelo menos EU sei q é autêntico. Mas quero saber que não somente minhas expressões são autênticas, quero saber que as q ouço tb são verdadeiras.

Escrevo hoje não com o intuito de apontar ou culpar... mas pra fazer refletir... como seria mais simples e mais genuíno viver num mundo em que expressões de afeto tivessem um verdadeiro sentido. Que maravilha poder falar de amor sem questionar se de fato é amor ou carinho. Ou falar de saudade, sem questionar se é saudade ou uma simples falta de uma rotina. Poder saber que qdo falo que não gosto, não é equivalente a não amar... ou que qdo falo que to chateada, não to falando q quero menos bem. Eu desejo palavras sinceras e expressões verdadeiras... você não?!

Monday, October 12, 2009

Tendências questionáveis de Verão

Eu bem sabia... ficou curto.

Mas não se preocupe q não chorei, não liguei pra mulher reclamando e não passei o dia ontem de chapéu. Está totalmente tolerável. Não está tão fácil de ajeitar, mas com paciência e dedicação (nessas horas me dedico mesmo), meu cabelo até que ficou simpático. Ele carece de uma escovinha bem feita, mas daqui pro final do ano, vai ficar bom até sem escovinha! Viva viva! E ele precisa ficar bem simpático, pq acabei de ficar sabendo q a moda do verão será cabelo cacheado! No more escovas! Hahahaha

Dito isso... só tenho uma pergunta a fazer: quem decide qual vai ser a moda do cabelo pro verão?! Tendências de moda, estilo de roupa e acessórios, eu até entendo... mas quem decide o cabelo?!

Pra mim, é mais do que óbvioooooooo que a moda do verão vai ser cabelo cacheado! Quem tem paciência de ficar fervendo de baixo do ar quente do secador durante o verão só pra esticar o cabelo, e mais, que cabelo entra dentro d’água e não fica pelo menos um pouco ondulado?!?!??!? Esse povo parece que ta relatando o óbvio. “A nova tendência do verão serão os cachos”... não amigo, isso não é tendência, é fato! Mas daí vem a outra... Uma cabeleireira que conheci no meio do ano no Brasil, veio me falar que a tendência atual é trança! Tudo bem, ela é profissional, eu acredito... mas PQ?!?!?!??!? Quem decide isso?! E pq tranças?! Coisa mais aleatória!

Algumas teorias me vêem em mente... Pode ser q seja um painel de votação entre os cabeleireiros que anualmente pergunta: Que penteado vocês querem fazer esse verão? Tranças? Topetes? Rabos de cavalo? Ih... rabo de cavalo foi verão passado, então temos q escolher outro. Tranças então?! Vamos votar! Quem quer trança?! 75%, ta ótimo! O resto q não quer trança, comece a elaborar a tendência do ano que vem.

Ou será que é uma voz do além que fala pro estilista Máster com uma voz bem intimidante: “A TENDÊNCIA DESSE VERÃO SERÁ CABELO CACHEADO E TRANÇAAAAAAAAAAAAAAAA”, daí, o estilista máster vem e relata aos seus súditos, “ os cosmos capilares me revelaram que a tendência desse verão vai ter tranças e cabelos cacheados, de preferência cabelos cacheados com tranças!” E pronto... depois de dito isso a revista Vogue, Allure, Cosmopolitan, Hairs R US, Marie Claire... todasssssssss começam com uma edição: Cabelo e as tendências de verão: Cachos e tranças!

Quem decide????? Ou será que isso é um complô das revistas de modas pra terem sempre uma edição a mais, a de cabelos!!!! Será que tudo isso é um grande complô corporativo, e eu aqui inocente comprando as revistas pra seguir piamente as tendências da moda capilar?!?!??!?!?!Ahhhhhhhhhhhh, qta maldade ser manipulada assim....

Enfim... não sei qual teoria está correta... mas seja qual for... no verão estarei usando tranças e deixando meu cabelo au naturel. Os cosmos capilares que me aguardem.

Sunday, October 11, 2009

Tufos loirinhos caem por terra


Ontém fui cortar o cabelo. Nunca fui apegada ao meu cabelo... sempre fui chata com ele, mas em termos de corte... vira e mexe, sempre metia a tesoura. No entanto, como vivemos uma perpétua mudança... ultimamente tô apegada! Não sei bem o q é... pode ser o fato de só cortar o cabelo de 6 em 6 meses (no Brasil) e durante o resto do tempo ele tem q ficar do jeito q ta, ou... O fato de estar em sala de aula com várias alunas de graduação cricri...elas bem ficam de olho, eu sinto... ou....Pode ser o fato de que um corte de cabelo mal feito sempre é alvo de comentário e leva meses até se ajeitar... Não sei, mas cortar o meu cabelo, ultimamente, me deixa tensa.
Pois ontem eu fui. Não precisava cortar todo o cabelo, mas precisava dar um jeito na franja... justamente a parte da frente do meu rosto! Quase nunca corto meu cabelos nos EUA, então resolvi ir num salão perto de casa por recomendação de algumas amigas. Cheguei no salão e tinha um ser de cabelo rosa e outro de cabelo verde! SIM, verde!!! Verde limão, com a franja cortada na frente em V! Não sei se vocês conseguem visualizar o q estou falando.... mas te adianto q era grave. Sentei. Pensei: “as meninas já cortaram aqui... se acalme!” Fiquei elaborando o q eu ia falar pra cabeleireira! Fiquei torcendo para que uma cabeleireira de cabelo de cor normal me chamasse.

“Ei Laine” (é assim q eles lêem meu nome por aqui).
Eu corrijo: “A-Li-Ne”
“oh.... very pretty. Nice to meet you”

Ela tinha cabelo ruivo, nome normal, cabelo bem cortado e bem simpática. Q alívio.

Sentei na cadeira e falei q não queria cortar o cabelo todo, mas q queria ajeitar minha franja. Expliquei como queria e avisei: “Não corta muito curto pq meu cabelo é cacheado. Prefiro q deixe mais longo a vc deixar ele mais curto.” Ela sorriu... e falou: “ok”.

Penteou meu cabelo, mesmo seco, e resolveu q não iria lavar, que iria só alisar e cortar. Tornei a ficar tensa! Esse método era novo pra mim! Quem corta o cabelo e não lava?!?!?!?!? Me segurei na cadeira, mas fiquei calada. Vai ver q é o método americano de cortar o cabelo. Ela puxou minha franja pra frente e meteu a tesoura. Sem medo de ser feliz, ela meteu a tesoura várias vezes! Eu só via fios loirinhos caindo...Uns fios compridos, outros mais curtos.... Eram os compridos q me deixavam nervosa. Falei novamente: “cuidado pra não deixar muito curto.”

Ela: “no worries.”

Pra cima de mim “no worries”, eu worry sim!!!!!

Ela falou q como tinha cortado a franja, ia ajeitar o “frame” do meu rosto. Não sabia o q era isso, relutei mas falei “ok”. Coloquei um adendo: “just be careful, não quero meu cabelo curto e difícil de ajeitar depois”.

Mas parece q esse povo não entende. Eles não entendem q cortar a franja não é um corte de cabelo normal, é seu cartão de visita! É a frente do seu rosto!!! Caso não fique bom... não tem chapéu q cubra! Td mundo vai ver!!!! Mas ela resiste em entender... foi lá destemida com a tesoura! Levantava e cortava... Levantava e cortava... Tufos de fios loirinhos caindo em cima de mim.... cada um q caia eu olhava no espelho pra ver se não tinha ficado careca. Pra ser bem sincera, não sabia nem q tinha tanto cabelo só no “frame” do meu rosto!

Ela terminou. Olhei no espelho... ficou bom. Mas to desconfiada. Tenho certeza q ficou curto. Mas como ela alisou o meu cabelo, só saberei o resultado real qdo lavar o cabelo. Acho que essa técnica de cortar o cabelo com ele seco e alisado é tática de cabeleireiro... vc nunca sabe a merda q foi feita de cara, só vai saber qdo chegar em casa, lavar o cabelo e tentar ajeitar sozinho!

Me desejem boa sorte... é chegada a hora de ver o estrago!

Conto o resultado depois. :)

Friday, October 9, 2009

Bolo de óleo

Todo mundo já teve ou tem um parceiro de crime. Alguém que na infância, adolescência ou até mesmo na vida adulta esteve sempre perto pros seus momentos mais sem noção. Que te acompanhou na hora de tocar a campainha e correr, ou que passou o maior perrengue contigo naquela viagem em que foram acampar pela primeira vez. Eu, particularmente, tive o privilégio de ter vários parceiros de crime. Como estou sempre de mudança, meus parceiros mudam de acordo com as mudanças q faço. Mas aos longos dos anos vim a descobrir q existem parceiros de crime q permanecem parceiros mesmo à distância, e que permanecerão juntos pela vida inteira. Mesmo q não estejam perto pra acompanhar tudo, de longe incentivam, riem, brigam, e vivem as emoções de cada momento sem noção passado.

Ontem estava conversando com uma das minhas parceiras favoritas e fui lembrada de algumas histórias q passamos juntas. Para contextualizar, a parceria entre nós duas era desigual. Ela era minha super parceira, no entanto, dado o estado “sem noção” da criatura, me tornei parceira-superego. Acompanhava seus crimes, mas tava sempre junto pra colocar limite na brincadeira. Sim, confesso que sou a parceira mais sem graça!!!! A castradora !!!! A tia que fala: “essa brincadeira vai dar em choro”. Mas alguém tinha q fazer! E se não fosse por mim, a criatura estaria hoje saindo pelas ruas com calças rasgadas, dormindo pelos bancos de praças a fora, passaria dias sentada na privada por comer porcaria pela rua e beber o q não pode ou pior, presa em algum lugar por destruição de propriedade pública! Devo explicar q ela não tem a intenção de fazer nada disso... mas uma coisa leva a outra... o filtro dela não funciona direito e... de repente... “ops, derrubei o muro” ou “hum.... aquele x-tudo com queijo de cheiro estranho tava tão bom”... não é intencional... é a falta de filtro! Q culpa tem ela se ela nasceu sem?!???!?

Enfim... estávamos conversando, como fazemos quase todos os dias, e fui lembrada de um dia em que minha falta de noção desencadeou uma falta de noção dela.

Morávamos juntas e um dia resolvi q queria fazer um bolo de chocolate! Ela me incentiou: “simmmmmmmmmm, eu voto sim sim sim pro bolo de chocolate!” Eu falei: “Demorô! Vou pegar a receita no site e vou fazer o bolo!”

Fui no site, enquanto ela estava deitada na sala assistindo televisão, e peguei a receita! Fui até a cozinha pra ver se tínhamos os ingredientes e voltei: “ih... não temos manteiga o suficiente!”

Ela: “Ahhhhhhhhhhhh”

Mas não me inibi, já tinha pensado numa alternativa!

Eu: “vê, mas não tem bolo q é feito com óleo de cozinha? A gente tem um bocado de óleo!”

Ela: “temmmmmm! Bolo de cenoura é feito com óleo!!!”

Eu: “Então, eu posso usar a manteiga e o q faltar eu uso o óleo!”

Ela: “Isso! Por isso q sou sua amiga!”

Eu: “tá, então vou no site só pra ver qual é mais ou menos a proporção de óleo quando se substitui a manteiga!”

Entrei no site, e obviamente não achei a informação que queria. Resolvi q seguiria a receita do bolo de chocolate e misturaria um pouco das medidas do bolo de cenoura! Pensei: sou brilhante! Palmas pra mim!

Fiz o bolo, coloquei os ingredientes, o óleo, a manteiga, chocolate, farinha, fermento, ovo, açúcar, bati (à mão, não tínhamos batedeira) e coloquei no formo.

40 min. A receita dizia 40 min.

Faltando uns 10 minutos pra tirar do forno, fui verificar minha obra de arte! O cheiro tava uma delícia!!!! Abri a porta do forno esperando um bolo fofo de chocolate, ia fazer uma calda de brigadeiro.... mas... meus planos foram por água abaixo qdo vi q o bolo estava solado. Não tinha crescido. Mas não somente estava ele solado como estava banhando numa poça de óleo! ECAAAAAAAAAAAAA!

No entanto, como todos sabem, a esperança é a ultima q morre, pensei: “ daqui q termine de cozinhar, o bolo absorve o óleo.” Passaram mais 10 minutos... nada do óleo ser absorvido. Mais 5 e neca! Tirei o bolo do forno.

Vem ela da sala: “ e aí?!”
Eu: “e aí nada! Solou e ficou meio nojento”
Ela: “ah... mas ta com cheiro bom.”
Eu: “pois eh... mas ta bizarro... q m...”
Ela: “amigaaaaaaa, mas o cheiro ta bom! Vou comer um pedaço.”
Eu: “tá... mas pega um pedaço pequeno pq deve estar óleo puro.”

Ela pegou um pedaço e comeu. Falou q tava bom. Desconfiei. Tive q provar. Peguei um pedaço... e verifiquei q não tava bom, tava com gosto de óleo! Deixei o bolo na cozinha e fui pra sala assistir televisão, frustrada.

Ela veio atrás, com mais um pedaço de bolo.

Terminou o pedaço, voltou e pegou mais um....

Terminou o terceiro pedaço e foi pra cozinha pegar outro. Já no quarto pedaço....eu me levantei! Super-ego em ação!

“isso vai te fazer passar mal.”
Ela: “mas ta bom”
Eu: “Não ta bom... ta com gosto de óleo!”
Ela: “eu achei bom.”
Eu: “não... não ta bom. Nada de você comer mais. Qq coisa a gente sai pra comprar um bolo decente”
Ela: “ta, parei. Não como mais.”
Eu: “pensa q me engana?! Eu sei q se eu deixar o bolo aqui vc vai comer! Nasci ontem por acaso?!

Ela só fez rir... sabia q era verdade.

Peguei meu bolo, a protesto dela... e joguei todo no lixo! Ela ficou arrasada... mas hoje confessa q se eu não tivesse feito, ela teria comido o bolo inteiro e passado uns 3 dias sentados na privada. To dizendo... ela não tem culpa de ter nascido sem filtro!

Monday, September 28, 2009

Jantar infeliz...


Hoje, eu possivelmente tomei a pior sopa do mundo!!!! Mentira... teve outra pior... mas essa tava péssima!!!! ........ Me permita contextualizar...

Dia desses, no super mercado, me deparo com a seção de sopas enlatas. Americano, por alguma razão obscura, ama sopa... especialmente enlatada! A seção de sopa no super mercado ocupa metade do corredor. Tem sopa de tudo qto é tipo. Tem chili, sopa de verduras (com arroz ou com macarrão ou com frango ou com carne ou com soja), sopa de tomate, sopa de batata, sopa de brocolis e queijo, sopa light, sopa sem sódio... blá blá blá... e além das milhoes de sopas... existem pelo menos umas 5 marcas, GRANDES, q fazem essas sopas.

Enfim... tô eu andando casualmente no super mercado (como gosto de fazer), pensando no q devo comprar, no q preciso comprar, no q posso comprar e no que quero comprar (Sim... existem 4 categorias diferentes de compras)... qdo, de repente... me vejo na seção de sopas.

De cara devo informar q não gosto de sopa. Nunca gostei! Em casa sempre foi uma crise. Devo o meu desgosto por sopa à minha mãe (não se preocupe, isso já foi dito diretamente a ela). Na minha infância sempre tínhamos sopa em casa. Mas a sopa sempre foi, literalmente, o resto do almoço ou o resto da semana inteira misturado com caldo knorr e água. Devo tb dizer, em defesa da minha amada mãe, q não tinha gosto ruim... mas pra quem nunca gostou de comer resto de comida... a sopa com todos os restos, ERA O FIM! Pra você ter noção, nunca a sopa tinha um nome. Era sempre: hoje tem Lavoisier! (A lei de Lavoisier: "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma") --- TRISTE! No dia q era dito: vamos tomar uma sopinha? Eu já partia direto pro pão com manteiga.

Enfim... traterei meus traumas de infância em outra hora... mas por hora, continuo com a história do passeio pelo super mercado.

Tô eu lá... parada... vendo as sopas... aquele vasto colorido de latas.... tentando elaborar: preciso, devo, posso ou quero? Resolvi q posso e quero. Arranjei uma boa desculpa: "vou comprar uma lata pro dia q eu chegar em casa muito cansada e não quiser cozinhar." ----- Mas qual?

Olhei para todas as latas...tantas opções!!! Qual seria meu critério?!?!?! Tentando ser saudável, fui direto pras que têm pouco sódio (vou comprar sopa enlatada e to preocupada em ser saudável... tamanha ironia). Achei uma com pouco sódio, light... com apenas 80 calorias! Um super latão! Verduras, arroz e carne. How bad could it be? ---- Adianto a resposta: Pretty BAD!

Passou 1 mês, nada de tomar a sopa... Qdo foi hoje, cheguei em casa cansada... fui na dispensa, vi a sopa e pensei: É HOJE!

Esquentei no fogão, coloquei num prato e fui pra sala comer. Misturei a sopa com a colher e de cara percebi q ela só tinha caldo de carne. Pensei: por isso q só tem 80 calorias... não tem nada!!!! Td bem... misturando mais me deparei com uns pedaços de verduras, arroz e carne... mas muito escasso. Q seja... tinha muita sopa, não precisava tomar todo o caldo, me concentraria nos "sólidos". Misturei mais um pouco e tomei a primeira colherada. - Não gostei! Mas culpei a falta de sal. A sopa tinha pouco sódio, precisava de sal! Me levantei, peguei o sal... coloquei sal... e tomei de novo! - Não gostei! ... Achei q faltava tempero... pimenta! Isso!!! faltava pimenta!!! NOvamente me levantei, peguei a pimenta, colquei a pimenta e provei. - Não gostei! ... Deve ser pq está quente demais. Vou esperar um pouco... qdo ela esfriar pode ser q eu consiga sentir o gosto melhor. Esperei. Esfriou. Provei! - Tava ainda pior! Me forcei a tomar mais da sopa... cada colherada um parto. Não tinha nada bom!

Tentei comer a carne, horrível... tentei comer as verduras, aguadas... o arroz, sem gosto... tudo junto: INTOLERÁVEL! Não teve jeito, não consegui comer. Resolvi jogar a sopa toda fora. Ao jogar a sopa fora fiquei pensando: deve ser por isso q é light. Dá tanto desgosto q a pessoa joga toda fora. Terminei de jogar tudo fora e lá fui eu... como sempre, pro fiel pão com manteiga. Esse sim, nunca falha!

Tristeza... por favor vah embora...

Bom Dia, Tristeza
Vinicius de Moraes / Adoniran Barbosa

Bom dia, tristeza
Que tarde, tristeza
Você veio hoje me ver
Já estava ficando
Até meio triste
De estar tanto tempo
Longe de você
Se chegue, tristeza
Se sente comigo
Aqui, nesta mesa de bar
Beba do meu copo
Me dê o seu ombro
Que é para eu chorar
Chorar de tristeza
Tristeza de amar

Hoje acordei com a casa vazia. Depois de 3 semanas com a casa cheia. Me encontro, agora, sozinha em casa. Acho tão engraçado... eu vivo super bem “sozinha”(coloco entre aspas pq divido o apto com mais uma pessoa). Tenho meus amigos, minha rotina, minha privacidade... eu gosto do silêncio, da flexibilidade de não ter que me acomodar `a rotina de ninguém. Vou pra onde quero, com quem quero, qdo quero. Viajo muito, saio, me divirto... Acho q sou bem adaptada à minha realidade.

Mas... basta alguém vir me visitar que começo a me questionar... E se minha vida fosse diferente?

Se minha vida fosse um pouco diferente, se eu morasse ainda no Rio, ou se eu morasse perto da minha família... td seria tão bom... Outro tipo de bom, obviamente. rs. Penso q eu nunca faria uma refeição sozinha... q meu irmão iria resolver todos os problemas do meu carro e meu pai resolveria todos os pepinos do meu computador. Q eu teria a melhor companhia pra poder fazer compras (minha irmã e minha mãe)... e que todo domingo nós teríamos nosso almoço em família. Que eu nunca passaria meu aniversário sozinha, e que celebraria todas as datas comemorativas como devem ser celebradas... não com telefonemas. Seria tão bom...

No entanto, minha realidade é outra. E pra ser sincera, ela é muito boa, não posso e não devo reclamar. Bom... não dever não significa q não vou...
Pois eu acho ruim sim! Como dizia Diogo Nogueira, “está faltando uma coisa em mim...” ---

Confesso q faltam eles na minha rotina. Mas q seja... vão se os anéis, ficam-se os dedos. Agora é esperar o tempo dessa tristeza latente passar. Q ela vá... pra bem longe...

Nas palavras de Beth Carvalho:
“Tristeza, por favor vá embora
Minha alma que chora está vendo o meu fim

Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar”

Friday, September 25, 2009

nem tudo são flores...

Hoje eu senti q amizade trascende tempo, briga boba, desvenças e acima de tudo, amizade transcende distância.

Hoje, mesmo a distância... chorei com os que choram. Vivi o silêncio do luto e a dor pelo que já não é. Agora, sinto por ela (ou com ela) a angústia e a dor pelo q está por vir.

Q venham as noites de choro... pq estou certa, q pra ela... as manhãs à frente ainda serão regadas a riso (Sl. 30:5). Mas td tem seu tempo abaixo do céu, pode ser q o tempo de riso ainda demore... no entanto, meu papel enquanto amiga é garantir q ela nunca perca a esperança.

I'm heartbroken.

Thursday, September 24, 2009

E agora José?!

Para quem não sabe, ou já se esqueceu... eu trabalho com crianças de 3-5 anos de idade. Para mim, a fase mais engraçada e divertida do desenvolvimento infantil. Elas aparentam ser inocentes... mas inocência nesse período passa longe. De fato, ainda não conhecem muito do mundo... estão aprendendo, desenvolvendo... mas elas são sagazes... e precisam ser, se é que querem interagir com o mundo ao redor de forma eficaz . São cheias de desejos, vontades, temperamento, personalidade e pra ser bem sincera... elas são bem manipuladoras. Mas acho que é isso que mais amo nessa fase... é o total elemento surpresa. Tão pequeninos, tão lindinhos... tão inocentes... e Tchan tchan tchan tchannnnnnnnnnnnn.... “não acredito que vc acabou de jogar um livro em fulano” ... “mas... ele disse que queria ler”.
Além do fato de simplesmente amar essa fase... ainda tenho um ponto fraco por criança difícil, os que estão dentro da sala de aula pra tocar terror. Os que são dissimulados, os que conseguem se safar num argumento, os que perguntam sem medo de errar e respondem sem medo de ofender. Tenho um ponto fraco justamente pelas crianças que os professores mandam pra coordenação, q vivem de castigo, que outras crianças adoram ter por perto, mas que preferem se manter um pouco longe pra não levar uma bronca junto.
Enfim... em toda creche que visito e trabalho encontro essa criança, pelo menos 1 delas. E sei logo quem ela é pq assim que entro na sala de aula... ela está sendo disciplinada ou está aprontando. Essa semana não foi diferente. Fui visitar uma das creches que trabalhamos, e como o semestre letivo acabou de começar... tinha muitas crianças que eu não conhecia. Mas... assim que entro na sala de aula, José (o dito cujo) estava sendo chamado a atenção por estar andando pela sala de aula com uma tesoura na mão, cortando todos os papéis em vista (ele acabou de completar 4 anos). A professora briga, reclama... tira a tesoura e fala pra ele procurar outra atividade.
Mas vocês pensam q ele pára? Ele devolve a tesoura, e se acalma o suficiente, até que a professora mude o foco dela pra outra criança. Assim q o foco muda, José pega a tesoura de novo, e agora anda pela sala com ela escondida… parando atrás de móveis para cortar os papéis. Óbvio que eu tô vendo tudo… e os papéis não me importam tanto qto ele estar andando com a tesoura. Peço pra ele a tesoura, ele me entrega, e sai serelepe pela sala, atrás de outra atividade.
Depois do ocorrido, sentei um pouco pra brincar com umas crianças. Adulto novo em sala de aula tem o efeito de agregar e causar caos. Eu tive esse efeito. Assim que sentei no chão, quase todas as crianças vieram para onde eu estava sentada… e começaram a empilhar em cima de mim. Eu estava sentada no chão… Logo, tinha gente sentada do lado, me abraçando por trás, crianças em pé querendo conversar comigo, me pedindo pra dar laço no sapato… etc. De longe, em meio ao caos, vejo José, caminhando em minha direção… Uma menininha estava sentada no meu colo, numa perna… ele veio e se jogou na outra. Doeu.
Eu não tinha espaço. Duas crianças no meu colo… outras do meu lado, umas conversando… o tempo passa… e começo a perceber que José agora se encontra no meio do meu colo. A outra menininha, ainda sentada quietinha na minha perna… e ele agora bem no meio. Passa mais um tempo… e percebo q ele vira de costas pra ela… e como quem não quer nada… se reclina pra trás… meio que empurrando a menininha. Ela resiste… Ele coloca mais força… Ela resiste… Ele coloca mais força. Ela cai da minha perna… e ele, “o vitorioso”… se esparrama no meu colo… deitado. Ela se levanta… magoada… olha pra mim e fala: “mas eu estava aí primeiro!”
Aprendi, depois de anos dentro de crèches, q não se aparta briga ou se resolve uma discussão até que ela seja detectada por uma das crianças. Já que ela percebeu e reclamou… eu tive que agir.
“José, não é legal empurrar os amigos”…
Ele: “mas eu não empurrei.”
Eu: “vc empurrou… ela caiu da minha perna.”
Ele: “Mas eu não empurrei… eu estava só sentado. Eu não usei as minhas mãos.”
Eu: “Vc pode não ter empurrado com as suas mãos… mas vc empurrou com as suas costas, e ela não gostou.”
Ele se levantou, veio meu lado… e falou baixinho… “vc vai me colocar de castigo?”
Eu fiquei bem séria (apesar de estar sorrindo pro dentro) e falei: “não... eu não quero e não vou te colocar de castigo... mas eu acho q a gente poderia dividir o meu colo... Tem dois lugares pra vocês sentarem... você pode sentar em um, ela pode sentar no outro, ok?”
Pensei eu q minha solução tinha sido a mais óbvia e agradável, até que vejo José confuso... triste... e um pouco nervoso... Ainda em pé do meu lado... olhando pro meu colo como quem quer sentar mas não pode.
“qual o problema?”
Ele responde... meio agoniado... “ Você falou q tem dois lugares... MAS EU NÃO SEI ONDE ELES SÃO!!!”
Eu comecei a rir... “não sabe?... bom, um senta desse lado (mostrei minha perna esquerda) e o outro senta desse lado (mostrei minha perna direita).”
Ele se acalma... novamente se joga na minha perna (novamente doeu), vira pra mim e novamente pergunta em descrença... “vc não vai me colocar de castigo?”
Eu respondo: “hj nao...”
O dia acaba... de fato, eu não o coloquei de castigo... mas a professora o colocou de castigo... 2 vezes.

Tuesday, September 22, 2009

Problema Hormonal?

Ontém foi um dia cheio. Estar com a casa cheia exige que a rotina mude. Como tenho um horário flexível, isso permite que tire dias inteiros de folga, mas que em outros, eu trabalhe das 6 da manhã até as 8 da noite e depois q continue trabalhando das 10 até 1 da manha.

Ontém foi um dia intenso. Tão intenso q não tive tempo de almoçar. Tomei café da manhã às 8 e só fui comer alguma coisa de novo às 8 horas da noite. Estava VESGA de tanta fome.

Cheguei em casa mal humorada. Não pelo cansaço, mas pela fome, q agora estava me dando dor de cabeça. Ficamos negociando o jantar... conversando... resolvendo pra onde íamos e... papo vai... papo vem... o tempo passando e a dor de cabeça aumentando. No meio do papo fui acusada de ser chata e apressada, e falei: “mas eu tô morrendo de fome! Não como nada desde 8 horas da manhã!”

Minha irmã fica impressionada e responde: sério?!
Eu: sério! Não tive tempo de almoçar!
Ela: Caraca Line, não sei como vc tá se aguentando...
Eu: mas eu não tô... tô morrendo de fome!!!!
Ela: Sei... ainda assim... só café da manhã é fogo.

Tentei amenizar meu drama.... “é... mas tem dias que isso acontece... fico trabalhando e não tenho tempo de almoçar... não é o fim do mundo... mas hj tô com fome.”

Infelizmente meu comentário teve uma reação não esperada.

Ela: Sério?! Acontece de vez em qdo com vc?
Eu: É... de vez em quando não tenho tempo de almoçar.

Ela responde, divagando sobre minha realidade, “Q engraçado... se isso acontece de vez em quando, vc deveria ser um palito de tão magra...”
Ela pára... pensa, me olha... e continua: “Sei não line... vc não é magra e ainda é chata... acho q vc tem problema hormonal.”

É mole?!

Sunday, September 20, 2009

Briga de casal

Se existe uma coisa que gosto de fazer... é contar histórias... adoro elaborar... contar casos... inventar... ter conversas inusitadas... elaborar personagens... criar problemas e arrumar soluções, preferencialmente absurdas. Misture a isso uma curiosidade incessante, vontade de juntar pedaços de informações e criar uma história coerente.

Qdo se junta o gosto de contar histórias com a curiosidade de entender o mundo.... o cotidiano passa a ser um grande palco de personagens, cujo as histórias ainda hão de ser elaboradas. À medida q me deparo com os personagens (e eles me interessam)... me torno narradora daquelas histórias. Histórias essas que têm ação, q têm problema e q eventualmente terão uma solução... todos independente de mim... meu papel no dia a dia não é saber a verdade, é criar coerência, não pros atores... mas pra mim, narrador, ouvinte e observador.

Dizem as más línguas q a história só faz sentindo qdo ela atingir a coerência em dois planos, o do narrador e o do ouvinte. No caso de observar o dia a dia... eu sou o narrador... e sou a ouvinte da minha própria narração.

.... Uma das histórias que mais gosto de narrar é de brigas de casal. Preferencialmente, briga de casal dentro de algum carro, qdo não tenho acesso ao conteúdo da briga... apenas aos gestos e expressões. Não conheço o casal, não sei pq estão brigando... mas adoro o fato das expressões faciais e gestos de brigas de casais serem sempre os mesmos (ou pelo menos muito parecidos). Não me julguem como um ser q gosta da desgraça alheia! Não gosto... mas alguma coisa em briga de casal é tão expressivo, tão envolvente... q mesmo os que estão de fora se sentem atraídos para pelo menos observar. Curiosidade pode ter matado um gato... mas a mim... acho q ainda vai render uma boa surra de alguma mulher barraqueira.

Durante a briga do casal vc tem sempre dois lados, homem e mulher. Apesar de estarem de lados opostos, ambos estão brigando (batalhando) para que algo seja feito a fim de que o relacionamento vá em frente. A briga só existe pq ambas as partes ainda estão investidas no relacionamento... a partir do momento q não houver mais investimento, a briga não existirá mais... e aí parte-se pro descaso, indiferença, e eventualmente ao término da relação. Entenda... não estou dizendo q todo casal deve brigar. Se você não briga, parabéns! Mas... alerto aos casais q têm discussões, q não temem expressar sua opinião.... a partir do momento em que você passar a achar q não vale mais a pena discutir, preocupe-se. O amor pode ainda existir, mas a vontade de investir e batalhar por uma relação melhor... bom... essas coisas podem estar se esgotando.

Enfim... voltando as narrativas... briga de casal me encanta. De um lado vc tem a mulher...com seus gestos mais expansivos, com suas expressões de raiva e indignação sempre mais proeminentes... e no final, quase sempre, a cara feira. O olhar desviado, rosto sério... e o corpo virado para qq lugar, menos pro do seu parceiro. O homem, por outro lado, tem gestos contidos... no máximo altera as expressões faciais pra demonstrar descrença no que está ouvindo... e geralmente uma virada de olho segue a mesma expressão. Se ele se achar na razão... a raiva também pode surgir e junto a ela, olhares q penetram, encaram, e indicam: te chamo pro combate.
A briga segue nessa troca pelas coisas mais variadas... e acho q por isso também me sinto “encantada” por brigas de casais. A briga pode ser por causas sérias como traição, mentiras, desconfianças, questões financeiras, desavenças ideológicas, etc. Mas... a briga também pode ser pela toalha deixada no chão do banheiro, o esquecimento do aniversário, o caminho errado q pegaram, o carro que está sem gasolina, o tempo que leva pra se arrumar ou até mesmo: “pq vc sempre me liga qdo to saindo com meus amigos(as)?” (sim... isso pode ser motivo de briga).

As possibilidades para essas narrativas são as mais variadas! As causas as mais diversas, e as soluções as mais inusitadas. Relacionamentos são complicados... mas enquanto forem complicados... mantemos a riqueza de histórias inusitadas, personagens passionais, e uma narradora encantada pelos mais variados desfechos.

E fica aqui uma dica... caso nunca tenha prestado atenção em briga de casal... preste atenção... cada uma é uma potencial cena de Shakespeare...
Beatrice: Against my will, I am sent to bid you come into dinner.
Benedick: Fair Beatrice, thank you for your pains.
Beatrice: I took no more pains for those thanks than you take pains to thank me. If it had been painful, I would not have come.
Benedick: You take pleasure then in the message?
Beatrice: Yea, just so much as you may take upon a knife's point. You have no stomach, signor? Fare you well.
Benedick: Ha. "Against my will I am sent to bid you come into dinner." There's a double meaning in that

Ou uma cena de novela mexicana, com Luis Fernandos, Marias do Bairro e Marimar.

Watch and learn... não sobre as brigas... mas sobre as potencialidades de histórias q saltam em nossa frente sobre o cotidiano.

Friday, September 18, 2009

Thursday, September 17, 2009

The Return of GPS

Pensavam que a Saga do GPS tinha terminado???? Ah haaaaaaaaaaaa!

Te peguei!!!! Nem terminou! Nem terminou!!!!!! rs.

O Drama do GPS continua... pq afinal, nada comigo funciona de primeira! rs.

Logo, avante!!!!

Então... eis q chego ao meu destino final, alugo o carro e encontro dentro dele um GPS. Td bem que não é tão bom qto o meu GPS, mas não quero ficar parecendo uma “jeca” com 2 GPSs dentro do carro... logo, resolvo usar o GPS do carro e guardar o meu, visto q não tenho como desconectar o GPS do carro alugado.

Mas... nem tudo é tão simples. Antes de sair do estacionamento pra pegar a estrada... passo 20 minutos dentro do carro tentando descobrir como ele funciona. Afinal... GPS q não é touchscreen, merece um MANUAL! E sim... esse tinha um manual... mas só descobri o mapa do tesouro depois q já tinha descoberto onde estava o tesouro por outros meios (dando umas 20 voltas pela ilha).

Descubro como funciona o GPS, coloco o endereço do hotel e “done”. I’m on my way. Ligo pra minha irmã, q já está no hotel, e falo: tô chegando.

O dia estava chuvoso e resolvemos passear pela cidade, em pontos turisticos preferencialmente cobertos! Cheguei no hotel, deixei minha mala, computador, gps e fomos passear! Com o guia na mão e os endereços disponíveis, começamos a circular! Resolvemos q não ficaríamos na cidade, q circularíamos pontos próximos, mas fora da cidade. Antes mesmo de sairmos, pegamos mapas com a recepção do hotel, e saímos, destemidos!

Como eu era a motorista, repassei todo meu conhecimento sobre o GPS pro meu co-piloto, o noivo da minha irmã, e deixei q os dois simplesmente resolvessem para onde iríamos.

Fomos no primeiro ponto, levamos meia hora pra chegar. Pro segundo... mais meia hora.... resolvemos encarar o terceiro... colocamos o endereço, maaaaaaaaaaas qdo já estávamos a caminho.... mudamos a rota e eu e meu cunhado apertamos o botão do GPS ao mesmo tempo. Resultado: a tela travou. Apertamos botões, ligamos e desligamos o GPS... liguei e desliguei o carro... e NADA! O GPS apagou!!! E nós, perdidos... com o GPS morto, com mapas de escalas questionáveis... longe do nosso ‘destino final’ e com um co-piloto que não sabe ler mapas!

Estressei! Ouvi o comentário: “não acredito que vc esqueceu o seu GPS” e surtei!

“quem é que anda com 2 GPSs no carro??????????” Pirou o cabeçote? Sem noção!!!!”

A situação se agrava ainda mais... não somente tenho um co-piloto incompetente no que diz respeito a mapas... tenho tb um co-piloto mal-humorado pq estava com fome. Pensei: “paro o carro, almoçamos e ligo pra locadora pra saber se estou fazendo alguma coisa errada com esse GPS e tb pra já avisar q o GPS ta quebrado e que não fui eu que quebrei!” (pra quem passou a infância com a fama de desastrada... a culpa por algo quebrado é certa!)

Não sabia pra onde estávamos indo... só sei q estacionamos o carro e liguei pro número que tinha no manual... “for further questions please call ...” (para outras perguntas, favor ligar para...). Pois eu tinha outras perguntas e liguei!

Um rapaz atendeu... expliquei minha situação. Ele me mandou fazer tudo que já tinha feito. Falei q nada deu certo. Ele falou q se eu já tinha feito tudo aquilo, q a única opção era ou eu pegar outro GPS na locadora, ou ficar andando sem.

Eu respondi: Amigo... vc não está entendendo a gravidade da situação. Caso o GPS não volte a funcionar agora nem adianta vc me mandar pra locadora pq não sei chegar na locadora! Masssssssss, não desligue ainda! Deixe eu falar... Visto q ele não está funcionando, e q vc não utilizou da sua mágica para fazê-lo voltar a funcionar, esse meu telefonema tem outra função!

Ele: pois não, senhora.

Eu: Gostaria de te informar q não fui eu que quebrei o GPS.

Ele: Como senhora?

Eu: Não fui eu. Não assumo a culpa do GPS quebrado. Vocês que me deram um GPS ruim.

Ele: Of course! Nesse caso, qdo a senhora devolver o carro é só explicar o q aconteceu.

Eu: Ok... mas estou aqui pra te informar... a culpa não foi minha. E vc é minha prova que liguei assim q ele deu problema, ok?!

Ele: Of course.

Eu: Obrigada! Mas... como é seu nome mesmo? Caso me perguntem, preciso saber do seu nome! Vc é minha testemunha.

Ele: Jammal.

Eu: Obrigada Jammal. Tenha um bom dia.

Ele: De nada Senhora. Boa sorte.

Desliguei o telefone, almoçamos... voltamos pro carro, pegamos os nossos mapas fora de escala e juntamos forças para podermos chegar no hotel.

1 hora e muitas voltas depois.... chegamos no hotel. O estresse entre os três (eu, minha irmã e meu cunhado) era tamanho q entramos no quarto, ligamos a televisão e não nos falamos durante uns 20 minutos. Qdo saímos de novo.... peguei o MEU GPS, coloquei no carro e nem tentei ligar o outro pq, segundo minha irmã e meu cunhado, nem precisava.... afinal a Lori (apelido dado ao meu GPS) era fantástica!

Tuesday, September 15, 2009

Vidinha Bandida

Final de semana passado fiz uma viagem para me encontrar com minha irmã. Era a primeira vez que ela o noivo vinham me visitar e resolvemos, antes mesmo dela vir pousar em meu recinto, q iríamos nos encontrar em algum lugar para passearmos. Visto que ela estava de férias e o noivo tb, iríamos passar o final de semana juntos, eu voltaria pra casa e eles ficariam viajando mais uns dias antes de chegarem no “Chez de Aline”. Alugariam um carro e visitariam alguns amigos. O combinado, pq com minha irmã sempre existe um combinado, seria q eu levaria meu GPS para o final de semana, alugaria o carro, e depois deixaria o GPS com eles pro resto do passeio. Até aí, tudo certo!

Acordei no sábado de manha, dia da minha viagem... era para acordar às 4:30 da manha pq precisava estar às 5 no aerporto. Mas, óbvioooooo q não acordei às 4:30! Passei a noite acordada, sem dormir... e qdo finalmente caí no sono... Eram 4 horas da manha! Resultado: 5 horas da manha estava eu, feito barata tonta, me levantando atrás de fechar a mala, trocar de roupa e achar a chave do carro. Cheguei no aeroporto às 5:10... estacionei o carro e saí correndo pq logo vi o ônibus pra levar pros terminais. Devo informar à geral, q do estacionamento pro terminal deve dar uns 7-10 minutos de caminhada tranqüila. Enfim... peguei o ônibus, fiz o check-in e fui informada pela atendente q meu vôo não saía daquele aeroporto... mas q eles providenciavam um transporte (ônibus) do meu aeroporto pro outro, e q eu não me preocupasse, q chegaria a tempo. Ela me informou q o ônibus sairia 5:50... me sentei e esperei.

Logo sentou um senhor do meu lado e, de cara, q vi q ele queria estabelecer uma amizade. Evitei contato visual. Para quem me conhece, sabe q sou bemmmm falante. No entanto, fico bem tensa se me sinto presa tendo q conversar com alguém. Logo, não estabeleço contato visual em filas, ônibus e MUITO MENOS em avião! Se o contato visual for estabelecido... o papo vai ter que surgir... e posso ficar presa durante horas conversando sobre coisas q não me interessam, com alguém q pouco tem q a acrescentar. E isso, pra mim, é motivo de tensão...

Mas... voltando ao senhor... evitei contato visual! Ele falou, eu respondi e logo peguei meu livro pra ler. Mas... como vocês devem saber... existem seres q não se inibem, e por alguma razão sempre me encontro presa a algum deles. Ele perguntou sobre o livro, perguntou para onde estava indo... me contou da sua viagem... e lá fiquei eu... ouvindo.

Enquanto ele divagava sobre a viagem q estava prestes a fazer (alguma coisa sobre assistir um jogo de futebol e encontrar com os amigos da marinha) eu me lembrei... “O GPS!!!!! DEIXEI DENTRO DO CARRO!!!!!”

A essa altura, faltavam 10 minutos para o ônibus partir... e pensando rapidamente em toda despesa adicional q eu teria e que ainda daria para minha irmã... fiquei tensa! Não era esse o combinado!!! Td bem, de fato a despesa não seria grande... mas por algum motivo, naquela hora... senti q td mundo ficaria pobre se eu esquecesse o GPS, mas acima de tudo... não era aquele o combinado...E o combinado é bem importante.!!!! Ou eu levava o GPS ou passaria o final de semana ouvindo “não acredito q vc esqueceu!!!” E honestamente... lidar com a reclamação alheia o final de semana inteiro... NG MERECEEEEEE!!!!!!!

Interrompi o senhor no meio da história e falei: o senhor pode ficar de olho na minha mala? Já volto!!!! (nessas horas... a amizade compensa)
Vi q o ônibus pro estacionamento tinha acabado de sair do terminal... eu teria q ir andando! Pensei: 10 minutos?! Se eu der uma corridinha... eu vou e volto em 10 minutos... tranqüilo!!!!

Mas... esqueci q estava de salto, com escova, e com uma bela bolsa de computador nas costas com livros e guia turístico!!!! Qdo estava na metade do caminho pro carro... a corrida se transformou em passos rápidos... q logo se transformaram em caminhada... q logo se transformou numa corrida cansada... e finalmente me encontrei no estacionamento. Não olhei pro relógio... sabia q se olhasse, minha derrota seria certa!

Estava eu correndo pelo estacionamento... capenga, suada... descabelada... xingando o dia q comprei um computador tão pesado e a maldita idéia de levar 2 livros e um guia numa viagem de final de semana... qdo vejo q o ônibus do estacionamento estava chegando... Apressei meu passo para pegar logo meu GPS e pegar o ônibus de volta...

O ônibus passa do meu lado.... e eu correndo! Precisava correr mais rápido q ele... precisava chegar no carro, pegar o GPS e depoissssssss, só depois, é que ele poderia me alcançar... mas já era tarde... ele estava do meu lado... era meu fim!

Ele abre a porta... e eu ainda correndo (a esperança, de fato, é a última q morre).... O motorista fala: você esqueceu alguma coisa?! Eu, correndo, respondo: O..... meu...... GPS!!!!
Ele responde: Quer carona?!

Eu paro abruptamente... me sinto emocionada! “Of Course!!!!” Sinto as lágrimas acumularem nos meus olhos.... “qta gentileza!”

Entro no ônibus.... ofegante... ele me leva até o meu carro, pego o GPS e ele pergunta: q horas é seu vôo?

“é ônibus... 5:50”

“5:50, minha querida, São 5:47!!!!! Vou te levar de volta pro terminal agora!”

Cheguei no terminal... meu amigo estava do lado da minha mala... me procurando... ansioso! Cheguei e entrei direto no ônibus... minha viagem tinha comecado.

Cheguei no meu destino... aluguei meu carro... qdo entro no carro... percebo: ele tinha GPS.

Vidinha bandida...

Monday, September 14, 2009

Eita... funcionou!

Não tem jeito... sempre me surpreendo qdo as coisas funcionam pra mim de primeira. Não q eu me ache uma azarada... mas tenho de confessar que no q diz respeito a internet e tecnologia... NADA funciona de primeira! Td precisa reiniciar, recomecar, pagina travou, internet caiu.... tantas coisas podem dar errado, q até me surpreendo qdo de cara... tchan tchan tchannnnnnnnn: sucesso!!!!

Até me desconserto... "nao eh possivel? deve ter dado erro... entrei na pagina errada, certeza... vai falhar qdo eu fizer o primeiro login!!! Apostando qto?!?!?!?"

ô mulherzinha de pouca fé, vc deve estar pensando... e de fato... bem incrédula, eu! Não com tudo, obviamente... mas internet e tecnologia... dignos de desconfiança... a danada da idéia de "black box" veio justamente daí!!!! Os cientistas cognitivos já desconfiavam desde a década de 60... entra a informação no cérebro, passa pela dita "black box" e violà.... a informação foi processada! Como foi processada, o que ocorreu lah dentro"?!?!?! Mistério....

Pois então, me surpreendo sim!! Primeira tentativa de fazer um blog e nada deu errado?! Tanto me surpreendo, qto desconfio! Mas... aqui estou... e até eu apertar o botão "publish post" e nada der errado... continuarei incrédula... afinal... se até São Tomé desconfiou da ressurreição de Cristo... não serei eu a pessoa inibir minha incredulidade pelo site do blogspot!
DESCONFIOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!